Reutilizando os sacos do pão, fizemos estes lindos saquinhos para as
amêndoas. Aproveitamos para agradecer ao Sr.Presidente da Junta de Freguesia de Sabadim e desejar -lhe uma Santa e Feliz Páscoa
quinta-feira, 21 de abril de 2011
segunda-feira, 4 de abril de 2011
Semana da Leitura
No âmbito do projeto "A poesia bate à porta" o Diogo bateu à porta das turmas do 1º Ciclo e do Jardim de Infância e recitou o seguinte poema:
Sou Gente
Eu tenho um pesar comigo,
Bem fundo dentro do peito;
Porque vejo com tristeza
Que ninguém me tem respeito.
Eu bem sei que sou criança,
Mas gente já sou também;
Penso cá no meu besunto:
Ou sou gente, ou sou ninguém.
Às vezes a minha professora,
Quando está impertinente,
Diz-me assim: -ó rapaz,
Tu pensas que já és gente?!
Outras vezes, se em conversa
Quero meter o bedelho,
Brada logo minha mãe:
-Cale-se lá, seu fedelho!
As pequenas lá da escola,
Quando, zangado lhes ralho,
Voltam-se umas para as outras:
- «Não querem ver o pirralho?!»
E a criada da casa?!
(Que grande raiva me mete!)
Não me quer chamar senhor,
Só me chama seu pivete.
Tudo isto me arrelia;
‘Estou num nervoso constante
Pois então para ser gente,
É preciso ser gigante?
Ensinaram-me umas tias
Que eu tinha, já muito velhas,
Que não se media o burro
Por suas grandes orelhas.
Sou gente; não sou respício,
Nem pivete, nem pirralho;
Que sou gente vós bem vedes
Já vos mostrei quanto valho.
No dia da poesia, fizemos este poema
Vês o mar e dizes barco
Vês o sol e dizes verão
Vês uma rã e dizes charco
Vês uma casota e dizes cão
Bebes uma limonada e vês limão
Vês a escola e dizes professor
Vês amarelo e dizes cor
Ouves o coração tum tum
E dizes Amor!..
(Trabalho coletivo)
Sou Gente
Eu tenho um pesar comigo,
Bem fundo dentro do peito;
Porque vejo com tristeza
Que ninguém me tem respeito.
Eu bem sei que sou criança,
Mas gente já sou também;
Penso cá no meu besunto:
Ou sou gente, ou sou ninguém.
Às vezes a minha professora,
Quando está impertinente,
Diz-me assim: -ó rapaz,
Tu pensas que já és gente?!
Outras vezes, se em conversa
Quero meter o bedelho,
Brada logo minha mãe:
-Cale-se lá, seu fedelho!
As pequenas lá da escola,
Quando, zangado lhes ralho,
Voltam-se umas para as outras:
- «Não querem ver o pirralho?!»
E a criada da casa?!
(Que grande raiva me mete!)
Não me quer chamar senhor,
Só me chama seu pivete.
Tudo isto me arrelia;
‘Estou num nervoso constante
Pois então para ser gente,
É preciso ser gigante?
Ensinaram-me umas tias
Que eu tinha, já muito velhas,
Que não se media o burro
Por suas grandes orelhas.
Sou gente; não sou respício,
Nem pivete, nem pirralho;
Que sou gente vós bem vedes
Já vos mostrei quanto valho.
No dia da poesia, fizemos este poema
Vês o mar e dizes barco
Vês o sol e dizes verão
Vês uma rã e dizes charco
Vês uma casota e dizes cão
Bebes uma limonada e vês limão
Vês a escola e dizes professor
Vês amarelo e dizes cor
Ouves o coração tum tum
E dizes Amor!..
(Trabalho coletivo)
Alfa
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